COMO COMBATER

A guerra ao bullying deve começar na infância, instruindo as crianças a não praticarem e a não virarem vítimas. É difícil encontrar alguém que nunca tenha testemunhado ou sofrido com este tipo de “brincadeiras”, porém, quantas dessas pessoas souberam identificar a situação e procurar ajuda? A omissão é o maior aliado do bullying nesse caso, pois ele se traveste de situações vistas como engraçadas e inocentes e não recebe a atenção necessária dos pais, professores e responsáveis.

A família é a base de tudo. Pesquisas revelam que crianças que presenciam situações de violência dentro de casa tendem a reproduzir esse comportamento ou, pelo contrário, tornam-se vítimas propensas a sofrer com o bullying. Por outro lado, crianças que possuem uma autoestima elevada e facilidade de relacionamento social dificilmente deixam-se impressionar por intimidações. Portanto, tão importante quanto dar o exemplo dentro de casa usando palavras positivas e de motivação é estimular o fortalecimento da rede de amizades da criança e celebrar suas conquistas pessoais, tudo isso criará uma sensação de segurança e proteção para a criança.

Toda criança tem direito de ser criança, com a liberdade e a criatividade que a idade permite, mas algumas regras sociais precisam ser fixadas desde cedo, para que elas possam discernir sozinhas o que é certo do que é errado e colocar esses ensinamentos em prática no momento que se virem longe da vigilância dos pais. Enquanto a escola e a família não se preocuparem em ensinar autoestima, confiança e amor para as crianças, o bullying continuará se disseminando silenciosamente, atingindo faixas etárias cada vez mais baixas, inclusive crianças nos primeiros anos de escolarização.
Acessado em: 04/10/2011 às 09h:09min.

MEDIDAS PREVENTIVAS:
Toda a sociedade tem o dever de previnir e evitar o bullying, principalmente profissionais ligados à educação, saúde e segurança.

Passa a ser atitude obrigatória daqueles que assumiram a responsabilidade pela educação, saúde e segurança de seus alunos, pacientes e filhos, observar e averiguar os relacionamentos sociais destes.

É necessário incentivar programas antibullying nas escolas, que devem ser dinâmicos e diferenciados para cada uma delas, assim em cada uma, as estratégias a serem desenvolvidas devem considerar sempre as características sociais, econômicas e culturais de sua população.

O envolvimento de professores, funcionários, pais e alunos é fundamental para a implementação de projetos de redução do bullying. A participação de todos visa estabelecer normas, diretrizes e ações coerentes. As ações devem priorizar a conscientização geral; o apoio às vítimas de bullying, fazendo com que se sintam protegidas; a conscientização dos agressores sobre a incorreção de seus atos e a garantia de um ambiente escolar sadio e seguro.

Aos alunos autores, devem ser dadas condições para que desenvolvam comportamentos mais amigáveis e sadios, evitando o uso de ações puramente punitivas, como castigos, suspensões ou exclusão do ambiente escolar, que acabam por marginalizá-los.
Acessado em 04/10/2011 às 09h:40min.

COMO EVITAR O BULLYING?
Para evitar o bullying os pais tem um papel muito importante, devendo estar atentos a sinais que possam denunciar esta prática, sendo o seu educando ou vítima ou o agressor. Por isso deverá estar atento aos seguintes sinais:

· Seu filho tem alguma característica na sua personalidade ou na sua fisionomia que o coloca na situação de ser “alvo fácil”, procure um psicólogo.
· Observe o seu filho a brincar com os outros colegas, solicite aos professores o parecer deles.
· Seu filho é muito agressivo, pois pode ser autor de Bullying e não ter consciência do sofrimento que provoca nas outras crianças.

ENTÃO:
· Não se torne hiperprotector, mas vigie com atenção.
· Não se esqueça que o seu filho pode precisar de ajuda.
Acessado em 04/10/2011 às 9h:36min.