CONSEQUÊNCIAS

Para as “vítimas” desse fenômeno os problemas são graves e abrangentes em variados aspectos da vida, tais como:
· o desinteresse pela escola;
· o déficit de concentração e aprendizagem;
· a queda do rendimento;
· o absentismo ;
· a evasão escolar;
· a baixa na resistência imunológica;
· o stress;
· os sintomas psicossomáticos;
· os transtornos psicológicos, como a depressão e o suicídio.

PARA OS “AGRASSORES”, OCORRE:
· o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares;
· a supervalorização da violência como forma de obtenção de poder;
· o desenvolvimento de habilidades para futuras condutas delituosas;
· a projeção de condutas violentas na vida adulta.

PARA OS “ESPECTADORES”, HÁ: 
· insegurança;
· ansiedade;
· medo e estresse, comprometendo o seu processo socioeducacional.

Este fenômeno comportamental atinge a área mais preciosa, íntima e inviolável do ser, a sua alma. Envolve e vitimiza a criança, na tenra idade escolar, tornando-a refém de ansiedade e de emoções, que interferem negativamente nos seus processos de aprendizagem devido à excessiva mobilização de emoções de medo, de angústia e de raiva reprimida. A forte carga emocional traumática da experiência vivenciada, registrada em seus arquivos de memória, poderá aprisionar sua mente a construções inconscientes de cadeias de pensamentos desorganizados, que interferirão no desenvolvimento da sua autopercepção e auto-estima, comprometendo sua capacidade de auto-superação na vida.

Dependendo do grau de sofrimento vivido pela criança, ela poderá sentir-se ancorada a construções inconscientes de pensamentos de vingança e de suicídio, ou manifestar determinados tipos de comportamentos agressivos ou violentos, prejudiciais a si mesma e à sociedade, isto se não houver intervenção diagnóstica, preventiva e psicoterápica, além de esforços interdisciplinares conjugados, por toda a comunidade escolar.
Acessado em 04/10/2011 às 09h:01min.